Em 1983, Maria João gravava o seu primeiro disco. Nesse primeiro trabalho, Quinteto Maria João, o piano estava a cargo de Mário Laginha. A cumplicidade entre ambos foi-se aprofundando ao longo de um quarto de século, de centenas de concertos e onze discos gravados. O último fruto dessa longa caminhada conjunta surge agora e tem um nome: "Chocolate" e trata-se do 12º disco do duo.
"Chocolate", é um disco que comemora essa relação longa e muito forte, de 25 anos, recuperando a mesma formação instrumental do primeiro disco, embora com diferentes intervenientes para além de Maria João e Mário Laginha. Tal como o disco de 1983, “Chocolate” conta também com alguns standards e temas originais da cantora e do pianista.
"O que nos une é o amor puro, pela música e um pelo outro, por isso escolhemos o nome Chocolate", explicou Maria João. Para a cantora, que “adora chocolate”, “a música é muito saborosa, é como se os sons fossem bocadinhos de chocolate", disse a um jornal português.
O disco será apresentado ao vivo no dia 30 de Outubro, na Casa da Música, no Porto, no dia 25 de Novembro, no Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, e a 5 de Dezembro, no Grande Auditório do CCB, em Lisboa.
Maria João e Mário Laginha estão de regresso ao estúdio para gravação de um novo disco. Depois de, nos últimos anos, se terem envolvido em projectos individuais – a cantora com o CD “João” e o pianista com os projectos “Canções e Fugas”, em piano solo, e “Espaço”, em trio, a dupla prepara o regresso com um trabalho que retoma um som mais “jazzy” e que inclui originais e versões de “standards”. O novo disco vai ser lançado no último trimestre deste ano e apresentado num concerto a 30 de Outubro na Casa da Música, no Porto.
O novo disco acontece 25 anos depois de Maria João ter gravado o seu primeiro disco, em Quinteto com o seu nome. Era um trabalho essencialmente desenvolvido em torno de standards de jazz, um dos registos que a cantora cultivaria daí em diante. Para que esta “comemoração” dos 25 anos do primeiro disco da cantora ganhe ainda mais sentido, Maria João vai recuperar a mesma formação instrumental de 1983, embora se mantenham apenas dois dos intervenientes do Quinteto Maria João: a voz, naturalmente, e o piano, que permanecerá a cargo de Mário Laginha. Julien Arguelles, nos saxofones tenor e soprano, Bernardo Moreira, no contrabaixo, e Helge Norbakken e Alexandre Frazão, na bateria e percussões, completam a nova formação em estúdio.
O novo trabalho do duo Maria João/ Mário Laginha contará com temas originais, com letra de Maria João e música de Mário Laginha, que também assina alguns arranjos de standards, completando-se desse modo a ponte com a gravação de 1983.